Missão

TEMOS COMO MISSÃO DEFENDER, PROMOVER E APOIAR O ALEITAMENTO MATERNO

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

PESQUISA BRITÂNICA

Hoje mesmo antes de abrir meu email, como toda manhã dou uma olhadanos sites dos jornais e me deparei com a matéria “Leite Materno deixa bebe mais agressivo” sobre esta pesquisa Britânica, fico indignada como laçam um artigo desse tipo que pode causar um dano imenso aos mais desinformados. Sei que pesquisas são importantes, mas nem sempre na minha humilde opinião ela se aplica de uma forma generalizada e choro não é igual à agressividade.Na minha pratica diária no Instituto Cândida Vargas, em minhas visitasao pré-parto e nos alojamentos conjunto, é exatamente o que falo paraas mulheres sobre o choro, quando elas e tb alguns profissionais desaúde associam fome ao choro, e as digo que nem sempre que o bebechora é fome, pode ser fome sim do alimento, mas pode tb ser fome deaconchego de carinho da quenturinha, ou seja, de colo mesmo. “Brincocom elas dizendo assim” Quem aqui não gosta de colo de mãe?”e todasriem e relaxam e os seus acompanhantes tb. E ai começo a dizer que éatravés do choro que o bebe se comunica com a mãe e que chupeta emamadeira é consolo (Consolo em algumas regiões do nordeste échupeta/bicos) pra mãe, avó, pai, tia vizinho comadre, e nunca para obebe. É sabido que bicos chupetas e mamadeiras são os maiores causadores de infecção em recém nascidos.Bem, cada mulher tem sua história de vida diferente e sabemos dissonão é verdade? São tantas coisas que envolvem esse processo, não podemos nos esquecer que por trás de cada peito existe uma mulher com historias de vida diferente, não dá pra comparar a realidade da mulher Britânica com a Brasileira.
Nós profissionais de saúde falamos muito dos benefícios da amamentação e do leite materno é bem verdade isso, mas esquecemos de prepará-la para as dificuldades que possam surgir nesse processo.
O ato de amamentar deixou de ser um processo meramente instintivo, e sim um ato a ser aprendido, logo se essa mulher recebe ajuda necessária e for bem assistida ela irá passar por esse processo com mais tranqüilidade, o meio onde essa mulher vive terá sim uma influencia bastante marcante,não só da avó da família de uma forma geral mais tb da vizinha, dacomadre que não amamentaram e tenta passar esta experiência negativa,ou seja, é um problema cultural sim como todos nós sabemos. Infelizmente a cultura da mamadeira ainda é muito forte, se pensa que o bebe só será bem alimentado se tomar uma mamadeira de mingau, o leite materno sim alimenta o bebe na medida certa para sua capacidade gástrica, ele é de fácil digestão e sabemos que o importante é a qualidade e não quantidade, a mãe produz leite em quantidade suficiente para suprir as necessidades do seu bebe, o leite ele é espécie especifico, ou seja, todo mamífero produz leite em quantidade e qualidade para seus filhotes.É preciso sim que nós profissionais use mais a escuta, não bastaapenas da à informação a orientação é preciso sim escutar essa mulhere toda sua história de vida e valorizar cada duvida cada queixa, sejaessa mulher Britânica ou Brasileira.

Um cordial abraço!
Abigail Lopes
Psicóloga e Conselheira em Aleitamento materno.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

BOLSA NUTRIZ



quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A partir de novembro, mulheres em situação de extrema pobreza que tenham bebês de até 6 meses de idade vão passar a receber o Bolsa Nutriz, como parte do Programa Bolsa Família. O benefício será concedido com o objetivo de estimular a amamentação.

Já a partir de dezembro, grávidas de baixa renda vão poder receber, durante o período de nove meses, o Bolsa Gestante. O benefício também integra o Bolsa Família e é voltado para o estímulo à realização do pré-natal.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, ambos terão o valor de R$ 32 – o mesmo do chamado benefício variável, pago para cada criança menor de 15 anos.

A pasta informou ainda que o Bolsa Nutriz e o Bolsa Gestante terão que seguir os mesmos critérios atualmente usados para a concessão do Bolsa Família. Isso significa que cada família poderá receber benefícios correspondentes a, no máximo, cinco crianças – incluindo bebês em fase de gestação e aqueles que estão sendo amamentados.

Ainda não foram definidos critérios para o controle da concessão dos novos benefícios. Uma das possibilidades, de acordo com o MDS, é uma parceria com o Ministério da Saúde para que a base de dados do Programa Rede Cegonha seja utilizada.

Na última segunda-feira (19), a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, anunciou que 1,2 milhão de crianças serão beneficiadas pelo Bolsa Família apenas este mês.

Entre junho a setembro deste ano, 180 mil novas famílias foram cadastradas no programa. A meta do governo é incluir 800 mil até dezembro de 2013. Para receber o benefício, a renda per capita familiar deve corresponder a, no máximo, R$ 140.